Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto

Decorria o ano de 1988, quando um pequeno grupo de estudantes da Universidade Lusíada do Porto se reuniu e, partilhando o gosto especial pela música e pelas tradições académicas, soltaram os primeiros acordes e, assim, despedaçaram corações. Com esforço, entusiasmo e dedicação, a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, é fundada a 22 de Março de 1991, estreando-se oficialmente na Universidade Lusíada de Lisboa nesse mesmo dia.


No ano de 1992, ainda muito jovem, a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, organizou o seu primeiro festival “I Lusíada”, no Cinema do Terço (hoje, inexistente). Desde então, o “Lusíada – Festival Internacional de Tunas”, tornou-se um festival de referência, quer nacional, quer internacionalmente, contando com participações de tunas oriundas de Portugal, Espanha, México, Peru e Porto Rico. O “Lusíada” teve lugar nas mais importantes casas de espectáculo portuenses, como o Coliseu do Porto ou o Teatro Sá da Bandeira, entre outras. Foi, na sua X edição, Evento Oficial do Porto Capital Europeia da Cultura 2001. Na sua XIII edição abriu um novo espaço aos certames de Tunas, realizando pela primeira vez um espectáculo do género na Casa da Música, tornando-se assim o “Lusíada”, num espectáculo de referência da cultura portuense.

Várias são as distinções que recebeu até hoje, onde se destacam o prémio de Melhor Tuna em Espanha, no ano de 1994, no "I Certamen Internacional de Tunas Universitárias de Ciudad Rodrigo", sendo a 2ª tuna portuguesa a vencer tal distinção nesse país; o prémio de Melhor Tuna na Holanda, no I Internationale Tuna Festival - Nijmegen, em 1995, sendo a primeira tuna portuguesa a vencer esse prémio e, o prémio mais importante, o de Melhor Tuna no EFFE-ERRE-À, o único festival de tunas transmitido em televisão - onde participaram as 10 melhores tunas nacionais, então. Esteve novamente na Holanda em 1997 e em Espanha em 1998 e 2004.


Também para o Brasil, a TAULP levou um pouco da sua tradição tuneril. Nos anos de 1993 e 1994, encantamos o país do samba com a nossa música e o nosso espírito. Por isso, em 2002, fez a sua terceira digressão a terras de Vera Cruz, passando por S. Paulo e Natal.

Em 1998, actuou como convidada de honra, no Pavilhão da República Popular de Angola na Expo 98 – Lisboa. No ano de 2001, actuou para a Sua Santidade Dalai Lama na Universidade Lusíada do Porto - uma das mais marcantes e inesquecíveis actuações que a Tuna teve até hoje.

A Tuna foi apadrinhada pela Tuna Universitária do Porto a 13 de Janeiro de 1993, uma Tuna de referência desde sempre, quer pela postura, quer pela qualidade musical que sempre manifestou. Fruto de uma relação de companheirismo e amizade que se foi mantendo ao longo dos tempos, a Tuna é irmanada com a Azeituna – Tuna de Ciências da Universidade do Minho desde 4 de Maio de 1994, passando, desde então, a considerar-se a existência não de duas mas de uma Tuna. Foi o primeiro irmanamento entre tunas portuguesas. É com orgulho, Tuna de Mérito da Estudantina Universitária de Coimbra e tem a honra de ser a Tuna Madrinha da Tuna Feminina da Universidade Lusíada do Porto.

Gravou o seu primeiro registo áudio em 1993, uma cassete intitulada “Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto” e em 2000, o segundo, um CD intitulado “Luar da Ribeira”.


Desde o seu começo, a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto tem como objectivo contagiar o maior número de pessoas com o seu espírito e a sua música, transmitindo valores como a amizade, a simpatia e a alegria, procurando elevar bem alto o nome da Universidade Lusíada do Porto e da cidade do Porto.

Mais do que uma enumeração de distinções alcançadas, a história da nossa Tuna é composta por um sem número de amizades nascidas, de momentos vividos, de experiências inesquecíveis, de músicas cantadas, de laços criados, de lugares conhecidos, de muitas e muitas histórias contadas, que nos fazem recordar com saudade tudo aquilo que aprendemos e vivemos na Tuna.


Estar na Tuna é uma forma especial de encarar e de estar na vida.

É assim que continuaremos a viver, cantando e tocando pelo puro prazer de o fazer, pelo gosto que temos pela música e por tudo aquilo que nos une.