III Tunão: A Reportagem
19-11-2018
Como já é tradição, o III Tunão - Festival de Tunas Femininas, organizado pela Tun'ao Minho - Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho, começou pela realização das Serenatas, que decorreram no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço em Braga, com toda a solenidade que tal evento acarreta, após as quais decorreu, no Bar Académico de Braga, a festa pré-festival e o concurso de Lip Synk Battle.
Já no dia do festival propriamente dito, sábado, dia 17, a tarde foi preenchida com passacalles pela cidade e convívio de tunas na Avenida Central da cidade de Braga. Deste convívio destaca-se a iniciativa solidária promovida pela Tuna organizadora em conjunto com outras entidades, em moldes muito interessantes: durante a tarde, na Avenida, estiveram quatro bicicletas de treino, sendo que cada quilómetro feito revertia 1€ para o Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho, de apoio a estudantes mais carenciados.
O Festival em si decorreu no Auditório Adelina Caravana da Escola de Música Calouste Gulbenkian. Sentia-se a vibração no ar causada pelo burburinho de antecipação provocado por uma sala bem composta e pronta a apreciar mais uma edição do Tunão.
Coube à Tuna Universitária do Minho a abertura do festival, como tuna extra concurso. Com uma prestação sólida, como é seu costume, aqueceu a audiência para o concurso propriamente dito.
A primeira tuna a concurso foi a Tuna Feminina da UBI - As Moçoilas. Abriram a sua atuação com uma interpretação de "Sol de Inverno", música de solista, da qual se destacou uma coreografia com um estandarte com luzes. De seguida, seguiram-se uma adaptação da "Desfolhada", com a letra alterada, de seu nome "As Faces do Caloiro", o tema instrumental, de seu nome "Minha Cidade Neve" e uma adaptação da música popular "Pilinha", com o nome de "As Sardinhas". Para terminar aquela que foi uma atuação pouco segura foi interpretado o tema original "Tunamente Falando".
A encerrar a primeira parte foi a vez da Tuna Feminina de Economia do Porto, que abriu a sua atuação com a sua música de solista, "Fuego Lento", seguida do tema original "A Falésia". De seguida interpretaram o seu tema instrumental, "Amélie", um medley de algumas músicas de Yann Tiersen para esse filme, que foi lindamente interpretado, e uma interpretação da música "Nem às Paredes Confesso", da qual se destacou a coreografia das pandeiretas. Para finalizar, foi interpretada uma versão de "Vinho do Porto", numa prestação muito sólida por parte da TFEP.
Após o intervalo, coube à Tuna Feminina do IPCA abrir a segunda parte. A sua atuação começou logo por maravilhar o público com uma introduçãozinha acapella que não deixou ninguém indiferente. De seguida, foram interpretados o tema original "Barcelos" e o tema "Canção de Embalar", interpretação do tema original de Zeca Afonso. Seguiram-se interpretações muito bem conseguidas dos temas "E tu Gostavas de Mim", a música de solista, e "Baile de Palavras". Para encerrar, foi interpretada a música "Menina do Alto da Serra", sendo a atuação coroada, qual cereja no topo do bolo, com o início da "Xico Fininho".
A última tuna a concurso foi a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que abriu a sua atuação com o instrumental, já tão famoso na cultura popular, da "20th Century Fox". O primeiro tema a ser interpretado foi o "Trovador", seguido de uma soberba interpretação da "Vaca de Fogo", original dos Madredeus. A música de solista foi o tema "Senhora do Mar", que contou com uma coreografia daquelas fitinhas de ballet, seguida do tema instrumental, a "Esse Bunch Instrumentalis". Para finalizar, foi interpretado o lindo tema "Serenatas a Ninguém", apresentado como o hino da Tuna.
Terminadas as atuações das tunas a concurso, eis que chega a vez da tuna organizadora. A atuação da Tun'ao Minho começou logo de suster a respiração, com uma interpretação vocal do tema "Senhora do Almortão". De seguida, foi interpretado um medley de músicas de Zeca Afonso, na qual participou também uma banda composta por clarinetes, violino, violoncelo e contrabaixo, que acrescentou algo de mais à prestação da Tuna, de seu nome "Estrela d'Alva".
Após a interpretação do tema "Tugitana", seguiu-se o tema instrumental "Insónia", como sempre, excelentemente interpretado. Após serem apresentadas ao mundo as novas tunantes da Tun'ao Minho, seguiu-se o tema de solista, uma interpretação da "Rancho Fundo", da qual saíram destacadas a prestação da solista e a coreografia de estandartes. Para terminar, foi interpretado o clássico tema "Trovas de Amor", de resto, espetacular como sempre.
Já no dia do festival propriamente dito, sábado, dia 17, a tarde foi preenchida com passacalles pela cidade e convívio de tunas na Avenida Central da cidade de Braga. Deste convívio destaca-se a iniciativa solidária promovida pela Tuna organizadora em conjunto com outras entidades, em moldes muito interessantes: durante a tarde, na Avenida, estiveram quatro bicicletas de treino, sendo que cada quilómetro feito revertia 1€ para o Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho, de apoio a estudantes mais carenciados.
O Festival em si decorreu no Auditório Adelina Caravana da Escola de Música Calouste Gulbenkian. Sentia-se a vibração no ar causada pelo burburinho de antecipação provocado por uma sala bem composta e pronta a apreciar mais uma edição do Tunão.
Coube à Tuna Universitária do Minho a abertura do festival, como tuna extra concurso. Com uma prestação sólida, como é seu costume, aqueceu a audiência para o concurso propriamente dito.
A primeira tuna a concurso foi a Tuna Feminina da UBI - As Moçoilas. Abriram a sua atuação com uma interpretação de "Sol de Inverno", música de solista, da qual se destacou uma coreografia com um estandarte com luzes. De seguida, seguiram-se uma adaptação da "Desfolhada", com a letra alterada, de seu nome "As Faces do Caloiro", o tema instrumental, de seu nome "Minha Cidade Neve" e uma adaptação da música popular "Pilinha", com o nome de "As Sardinhas". Para terminar aquela que foi uma atuação pouco segura foi interpretado o tema original "Tunamente Falando".
A encerrar a primeira parte foi a vez da Tuna Feminina de Economia do Porto, que abriu a sua atuação com a sua música de solista, "Fuego Lento", seguida do tema original "A Falésia". De seguida interpretaram o seu tema instrumental, "Amélie", um medley de algumas músicas de Yann Tiersen para esse filme, que foi lindamente interpretado, e uma interpretação da música "Nem às Paredes Confesso", da qual se destacou a coreografia das pandeiretas. Para finalizar, foi interpretada uma versão de "Vinho do Porto", numa prestação muito sólida por parte da TFEP.
Após o intervalo, coube à Tuna Feminina do IPCA abrir a segunda parte. A sua atuação começou logo por maravilhar o público com uma introduçãozinha acapella que não deixou ninguém indiferente. De seguida, foram interpretados o tema original "Barcelos" e o tema "Canção de Embalar", interpretação do tema original de Zeca Afonso. Seguiram-se interpretações muito bem conseguidas dos temas "E tu Gostavas de Mim", a música de solista, e "Baile de Palavras". Para encerrar, foi interpretada a música "Menina do Alto da Serra", sendo a atuação coroada, qual cereja no topo do bolo, com o início da "Xico Fininho".
A última tuna a concurso foi a Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que abriu a sua atuação com o instrumental, já tão famoso na cultura popular, da "20th Century Fox". O primeiro tema a ser interpretado foi o "Trovador", seguido de uma soberba interpretação da "Vaca de Fogo", original dos Madredeus. A música de solista foi o tema "Senhora do Mar", que contou com uma coreografia daquelas fitinhas de ballet, seguida do tema instrumental, a "Esse Bunch Instrumentalis". Para finalizar, foi interpretado o lindo tema "Serenatas a Ninguém", apresentado como o hino da Tuna.
Terminadas as atuações das tunas a concurso, eis que chega a vez da tuna organizadora. A atuação da Tun'ao Minho começou logo de suster a respiração, com uma interpretação vocal do tema "Senhora do Almortão". De seguida, foi interpretado um medley de músicas de Zeca Afonso, na qual participou também uma banda composta por clarinetes, violino, violoncelo e contrabaixo, que acrescentou algo de mais à prestação da Tuna, de seu nome "Estrela d'Alva".
Após a interpretação do tema "Tugitana", seguiu-se o tema instrumental "Insónia", como sempre, excelentemente interpretado. Após serem apresentadas ao mundo as novas tunantes da Tun'ao Minho, seguiu-se o tema de solista, uma interpretação da "Rancho Fundo", da qual saíram destacadas a prestação da solista e a coreografia de estandartes. Para terminar, foi interpretado o clássico tema "Trovas de Amor", de resto, espetacular como sempre.
Os prémios foram distribuídos da seguinte forma:
Melhor Pandeireta - TFEP
Melhor Estandarte - TFEP
Melhor Solista - TFIPCA
Melhor Lip Synk Battle - As Moçoilas
Melhor Serenata - TFEP
Melhor Original - TFEP
Melhor Instrumental - TFFLUP
Tuna Mais Like - TFIPCA
Tuna Mais Tuna - As Moçoilas
Melhor Tuna - TFEP
A festa continuou, nessa noite, no Bar Académico de Braga, onde foi anunciada a tuna mais like, e, no dia seguinte, no Carpe Noctem, onde foi anunciada a Tuna mais Tuna.
Gonçalo Martins de Matos