O Aleivoso negacionista pop

23-06-2022

O Aleivoso negacionista pop

Na verdade, nunca na história da humanidade houve tanta informação acessível para conhecer a verdade e, ao mesmo tempo, nunca houve tanta gente negando-se a vê-la.

 

A pandemia mostrou tal com os anti-vacinação. E antes, outras posturas irracionais ocorreram perante a ciência e verdade. Trump ou o terraplanismo são dois exemplos de clara negação do óbvio. Desprezar ou não perceber as evidências de forma consciente é um comportamento bastante comum entre os negacionistas.

 

Existem algumas explicações para tentar justificar esse comportamento de "ser do contra". Freud defendia que era uma reação do "eu" diante de conteúdos que ameaçam a estabilidade da própria consciência.

 

 


Tudo isso faz parte da negação, conceito que trata sobre a atitude de reprimir aquilo que incomoda ou causa desconforto, normalmente por ser motivo de reprovação ou discriminação entre certos grupos sociais. Uma forma de "ganhar tempo" para enfrentar a impotência diante dessas sensações negativas, que, enquanto são negadas, também são sentidas. Seja por ingenuidade, por ignorância ou maldade, é uma situação social danosa, que para lá de cuidado e tratamento, exige também combate.


Mais do que existirem néscios sobre uma determinada matéria - no caso, sobre a Tuna - será pertinente questionar por que razão eles persistem em o ser.

 

 


Se até meados da 1ª década do presente século XX ainda se perceberia - dada a manifesta falta de informação de facto, então - a partir de dado momento resulta, e a cada dia que passa, senão estranho, seguramente com segundas intenções. Obviamente refiro-me a esta "moda" que alimenta, de forma até premeditada, a ignorância tuneril, baseada num romanticismo retroativamente brasonado, quase jurássico, que rejeita - por conveniente - a Verdade sobre a Tuna, por a desconhecer de todo.


Contudo, vou mais além nessa análise: Trata-se de aleivosia.

 


Mais do que alimentar a falsidade sobre o mundo tuneril, há uma certa liliputiana entourage que o faz, conscientemente, por maldade, cometida traiçoeiramente com mostras de amizade, insídia, perfídia, maquinação contra a vida e reputação de alguém, etc. Aleivosia, portanto.

 


Com alvos concretos: Os que mostram, comprovam e difundem a Verdade dos factos.

 

 


Não me deterei na mera ignorância que se canibaliza. Já muita tinta derramei e a vida continua - não se pode perder tempo com quem quer ser ignorante por opção própria. Querer acreditar em tunas nadas no Século XII é apenas e só ignorância pura. Há também quem acredite no Pai Natal.

 


Detenho-me antes nos aleivosos, cuja única motivação é denegrir terceiros, alimentada por uma comezinha inveja, à falta de sapiência da própria lavra, sem qualquer entrega própria de valor real ao estudo do fenómeno tuneril. Os aleivosos chamam-lhes "policias", numa tentativa - tão infantil quanto rasca - em tentar inverter o onús da ignorância. Ou então "doutrinadores", na mesma lógica de inversão de ónus, como se Saber fosse algo negativo e ser-se ignorante o seu total oposto.

 


Não é o tema, não é a ignorância disfarçada com delírios, romanticismos e patranhas; É visar quem sabe apenas porque sabe. E eles sabem quem sabe - sabendo eles que nada sabem.

 

 


Essa postura resulta, no caso, por mera maldade, quando não se quer concordar com pessoas ou grupos que se repudia ou não gosta, nem assumir que passou durante muito tempo a acreditar numa mentira. Então, mesmo que haja condições de superar a ingenuidade e/ou a ignorância, prefere-se negar a evidência concreta.

 


O aleivoso tuneril é uma espécie de cheerleader, popular no seu pequenino meio e daí não passa, sendo que nos intervalos da banalidade produz aleivosidades - à falta de sabedoria de facto. Num upgrade para os estranhos tempos que correm, é aquilo que hoje é conhecido como "influencer" - que, como todos sabemos, é um tipo que tem como seguidores imbecilers, cretiners e idioters.

 


Desmascarar sempre que se justifique, com uma generosa dose de Factos estudados e comprovados, tendo sempre como pano de fundo um apartheid profilático - não lhes dando exposição pública indirecta, sequer - é a receita para colocar o aleivoso tuneril no seu devido, por merecido, sítio - não provocando, assim, estragos de monta ao bom nome da Tuna.

 


Deixá-lo a polir o ego dentro do seu folclórico e autofágico portfólio de aleivosos é imperioso, numa inteligente contenção de danos. Em simultâneo, continuar-se o labor em prol da verdade tuneril, comprovada e de facto - a "arma" mais importante, sempre.

 


Até à data aleivoso "pop" algum veio a terreiro publicamente desmentir uma linha que fosse a quem presta o serviço público de legar a Verdade, a investigação credível, os factos historicamente comprovados, à comunidade tuneril nacional e internacional.

 

Nem um.

 

Os únicos que desmentiram quem entrega valor factual ao fenómeno foram e são os próprios - por força da pesquisa contínua da Verdade.

 

Nem um. E por uma simples razão: Não o conseguem fazer. Daí a aleivosia.

 


RT