Comunicado
31-10-2012

Na sequência dos lamentáveis acontecimentos na Academia do Porto e não só - que decorrem de reiterada atitude idêntica desde há algum tempo a esta parte - não poderia o PortugalTunas, em objectivo rigor editorial mas acima de tudo, em plena consciência moral, deixar de ser consequente.
Assim, vem o PortugalTunas de forma clara e cabal:
1º) Lamentar a atitude reiterada de perseguição às tunas estudantis do Porto, por anacrónica, inusitada e inqualificável em pleno Século XXI;
2º) Condenar veementemente o ambiente de intimidação gerado, típico de regimes ditatoriais que julgávamos pertencerem ao passado e que em nada contribui para a imagem do estudante universitário em geral;
3º) Reafirmar a condição histórica de maior antiguidade da Tuna enquanto cultura musical mas também ela estudantil, anterior portanto a qualquer para-organismo ilegal dito de regulador da Praxe;
4º) Reforçar a diferença entre a Praxe - antiga, secular e que se sempre se auto-regulou - e os ditos de "organismos de Praxe" recentes de 20 anos;
5º) Apelar à união entre as tunas estudantis em toda e qualquer situação, ignorando qualquer ilegalidade emanada por para-organismos juridicamente inexistentes, não cedendo a qualquer pressão que vá contra quer a natureza tuneril, quer contra a condição de estudante universitário - a quem se requer inteligência e pragmatismo;
6º) Solicitar a todos sem excepção a devida serenidade, com um apelo particular às Tunas estudantis, cada vez mais a reserva moral e material da verdadeira Praxe - estado de espírito quotidiano e não um negócio gerido com a espada do medo e da intimidação.
7º) Informar que se manterá particularmente atento ao cenário actual e sua evolução, cumprindo, aliás, com a sua missão Editorial datada de 2003;
8º) Solidariza-se o PortugalTunas, de forma incondicional, com todas as Tunas estudantis que foram ou estejam a ser alvo directo deste ambiente por outros criado, de autêntico terrorismo académico, que urge denunciar.
Administração
PortugalTunas