XXIII FITU Cidade do Porto
25-10-2009
Realizou-se no fim de semana de 23 e 24 de Outubro mais uma edição do FITU Cidade do Porto, na sua 23ª edição, desta feita com a Dra. Isabel Brilhante Pedrosa, Embaixadora de Portugal em Caracas a receber a honra de ser a Madrinha desta edição do Festival de Tunas mais antigo do País.
A primeira noite iniciou-se pelas 21h30 com a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto, com uma boa prestação, iniciando a actuação com Shot das Meninas e seguida de As Pastorinhas, uma das mais recentes aquisições musicais. El milagro de tus ojos brilhantemente interpretado deu o mote aos ritmos latinos que continuaram com Lejos de ti. Finalizaram com o seu hino, Serenatas, com a chamada a palco de antigos elementos da Tuna.
A iniciar a vertente competitiva do Festival, surgiu a Tuna Universitária do Minho, trazendo uma versão “a capella” do Chico Fininho. Seguiu-se A Boémia com um bom show de pandeiretas e bandeiras que cativaram o público. O tema instrumental além de ser uma estreia, ainda não tem nome, sendo uma colectânea de músicas dos Balcãs de elevada execução. O Abraço Acontece como música de solista e uma grandiosa finalização de espectáculo com o tema O Adeus é Sempre Adeus mostrando os dotes dos pandeiretas e bandeiras e estandarte foi brindado com o delírio do público.
A TEUP – Tuna de Engenharia da Universidade do Porto foi a 2ª Tuna a concurso iniciando a actuação com Porto Sem memórias, seguiu-se O Fortuna de Carmina Burana. Como tema Instrumental apresentaram as Czardas que fizeram as delícias do público Finalizaram a actuação com 2 temas de solista e também aclamados pela plateia: A Festa da Vida e Hoy.
Foi uma Tuna que apresentou uma grande variedade instrumental e teve uns pequenos azares na prestação das Bandeiras e Estandarte.
Depois de um breve intervalo o concurso seguiu-se com a Tuna de Mallorca, que trouxeram alguns momentos hilariantes entre músicas. Apresentaram Morena De Mi Copla com jogo de pandeiretas e Estandarte ao bom estilo Espanhol, seguiu-se um tema de Maiorca intitulado Parado de Valldemossa. Seguiu-se a peça Instrumental La Paloma, interpretado de forma peculiar por um “caloiro” e a sua guitarra. Pupurri Navarro com um pequeno sketch do Solista a mostrar em seguida o seu vozeirão. Seguiram com ritmos cubanos em Cantinero De Cuba e despediram-se do público do Coliseu em jeito de PasaCalles. Notou-se o desaproveitamento dos microfones, mas não foi nada que impedisse a aclamação do público.
A última Tuna a concurso na noite de sexta-feira também jogava em casa. A Tuna de Medicina do Porto apresentou um repertório “revivalista” com muitos dos seus temas antigos e alguns originais que conquistaram a plateia. Iniciaram com o Romeiro ao Lonxe, tema em galego arcaico e em crescendo rítmico. Em seguida interpretaram Mulher e o seu Instrumental talismã La Cumparsita. Em seguida, o tema para solista Quero conquistou corações e muitos aplausos. Finalizaram como sempre com o hino da Tuna: Noites de Ronda com o seu respectivo esquema de pandeiretas, bandeiras e estandarte.
A finalizar a 1º noite do XXIII FITU entrou em palco a Tuna Universitária do Porto com uma magnífica actuação. Iniciaram com Ondas do Douro com uma apresentação simultânea de vídeo com vários pontos da cidade do Porto. Seguiu-se Perdidamente com uma dedicatória especial de um Tuno à sua futura esposa, sendo o pormenor que a distância de tempo para contraírem casamento era de... 14 horas. Alma Llanera em homenagem a recente digressão a Venezuela; Manhã de Carnaval com uma arrebatadora interpretação do solista; Menina das 7 Saias com uma introdução acompanhado de piano; Timor em homenagem a liberdade e com apresentação em vídeo dos acontecimentos que se passaram há cerca de 10 anos e Guantanamera mereceram ovações estrondosas do público. Finalizaram com Madalena também cantarolado pelo público e o hino Amores de Estudante.
Estava assim concluída a primeira noite do XXIII FITU – Cidade do Porto.
A noite de sábado iniciou-se um pouco mais cedo, pouco passava das 21horas, novamente a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto a abrir as cortinas do palco com mais uma bela actuação. Pela Luz dos Olhos Teus a mostrar os seus harmoniosos dotes vocais; em seguida uma música trazida da digressão feita a Cabo Verde em 94, Lua Nha Testemunha. Repetiram o El Milagro de Tus Ojos e estrearam Diferente, um tango com uma boa secção instrumental e como dito pelas próprias: diferente! Encerraram com o mítico Serenatas. Estava lançado o mote para a 2ª noite do FITU.
A primeira Tuna a concurso na noite de sábado veio de Almada, a anTUNIA, apresentando-se com bastantes elementos em palco. Abriram com o original Sancho Pança com um esquema de pandeiretas em grande nível, quer rítmico, quer coreográfico. Apresentaram um tema de Mafalda Arnauth, Meus Lindos Olhos, para solista. Em seguida, um dos seus míticos instrumentais: Eine Kleine Nachtmusik de Mozart. Seguiram-se os ritmos latinos com Lágrimas Negras e uma estreia em palco, uma interpretação da música que representou Portugal no Festival da Eurovisão em 2008, Senhora do Mar. Despediram-se do Coliseu com Guantanamera e muitos aplausos.
Em seguida entrou em palco a TUIST, muito aclamada pelo público. Abriram a actuação com uma estreia, Core'ngrato com uma bela interpretação do seu solista e que conquistou a plateia. Em seguida um dos seus originais: Se Um Dia Não Houver Luar e o tema Instrumental Santa Morena. Um dos momentos da noite foi um medley para as elevadas interpretações dos seus solistas: Amélia dos Olhos Doces, Foi Deus e Povo Que Lavas no Rio receberam uma elevada ovação do público. Encerraram com A Marcha do Centenário e com o respectivo esquema de pandeiretas de bom nível.
Após curto intervalo, foi a vez da última Tuna a concurso mostrar o porquê de vir defender o título de Tuna vencedora do XXII FITU. A Tuna da Universidade Católica Portuguesa abriu o espectáculo recuperando o Que Amor Não Me Engana de Zeca Afonso; a Desfolhada com os seus 2 solistas bem combinados e bom esquema de pandeiretas e bandeira, que precederam o instrumental retirado da Banda Sonora do filme Os Piratas das Caraíbas, Up is Down de grande interpretação e a sua respectiva “luta” de Bandeiras. O seguinte tema, Oração, foi novamente bem interpretado pelo seu solista e mereceu também uma grande ovação do público. Maria Lisboa com esquemas de pandeiretas e estandarte de belo efeito foi a música que antecedeu a despedida com ritmos latinos: La Cartera.
Também foram uma Tuna azarada com algumas quedas de Bandeira e Estandarte.
Enquanto o júri deliberava os prémios, e a finalizar o espectáculo surgiu novamente a Tuna Universitária do Porto com mais uma magnífica prestação e com direito a várias ovações. Interpretaram temas como Alma Llanera, Jota de La Virgen de los Peligros, Libertango, Menina das 7 Saias, Timor, Guantanamera e Madalena.
Em seguida, o Presidente da Comissão Organizadora do XXIII FITU, Élio Fonseca, dirigiu umas palavras ao público e homenageou a Madrinha desta edição do Festival, Dra. Isabel Brilhante Pedrosa, embaixadora de Portugal em Caracas que também dirigiu umas palavras ao público e agradecendo ao Orfeão Universitário do Porto a honra do amadrinhamento de mais um FITU e renovando o convite de regresso a Venezuela.
Chamados os elementos do júri e responsáveis das Tunas que participiram nesta edição do festival, seguiu-se a entrega de prémios, que foram os seguintes:
Melhor Solista: TUIST
Melhor Pandeireta: anTUNIA
Melhor Bandeira: Tuna de Medicina do Porto
Melhor Instrumental: Tuna Universitária do Minho
3ª Melhor Tuna: Tuna da Universidade Católica Portuguesa
2ª Melhor Tuna: Tuna Universitária do Minho
Melhor Tuna XXIII FITU: TUIST
Encerrada a entrega de prémios finalizou-se o espectáculo com os Amores de Estudante e o respectivo FRA.
Umas palavras finais para salientar a hilariante e caústica apresentação dos Jograis do Orfeão, com temas da actualidade, mesmo com tópicos de acontecimentos passados na última semana, que também mereceram as gargalhadas e aplausos do público.
Uma nota em relação ao som no festival. Na 1º noite o som deixou a desejar com instrumentos que não se ouviam no público e algumas falhas no som das vozes das Tunas. Na 2ª noite o som ficou globalmente melhor mas com um volume ligeiramente mais baixo.
Os parabéns ao Orfeão Universitário do Porto, em especial a TUP por mais uma edição do FITU e um agradecimento especial ao Élio Fonseca, Presidente da Comissão Organizadora do XXIII FITU pela recepção.
A festa seguiu para a sede do Orfeão com muita animação.
A primeira noite iniciou-se pelas 21h30 com a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto, com uma boa prestação, iniciando a actuação com Shot das Meninas e seguida de As Pastorinhas, uma das mais recentes aquisições musicais. El milagro de tus ojos brilhantemente interpretado deu o mote aos ritmos latinos que continuaram com Lejos de ti. Finalizaram com o seu hino, Serenatas, com a chamada a palco de antigos elementos da Tuna.
A iniciar a vertente competitiva do Festival, surgiu a Tuna Universitária do Minho, trazendo uma versão “a capella” do Chico Fininho. Seguiu-se A Boémia com um bom show de pandeiretas e bandeiras que cativaram o público. O tema instrumental além de ser uma estreia, ainda não tem nome, sendo uma colectânea de músicas dos Balcãs de elevada execução. O Abraço Acontece como música de solista e uma grandiosa finalização de espectáculo com o tema O Adeus é Sempre Adeus mostrando os dotes dos pandeiretas e bandeiras e estandarte foi brindado com o delírio do público.
A TEUP – Tuna de Engenharia da Universidade do Porto foi a 2ª Tuna a concurso iniciando a actuação com Porto Sem memórias, seguiu-se O Fortuna de Carmina Burana. Como tema Instrumental apresentaram as Czardas que fizeram as delícias do público Finalizaram a actuação com 2 temas de solista e também aclamados pela plateia: A Festa da Vida e Hoy.
Foi uma Tuna que apresentou uma grande variedade instrumental e teve uns pequenos azares na prestação das Bandeiras e Estandarte.
Depois de um breve intervalo o concurso seguiu-se com a Tuna de Mallorca, que trouxeram alguns momentos hilariantes entre músicas. Apresentaram Morena De Mi Copla com jogo de pandeiretas e Estandarte ao bom estilo Espanhol, seguiu-se um tema de Maiorca intitulado Parado de Valldemossa. Seguiu-se a peça Instrumental La Paloma, interpretado de forma peculiar por um “caloiro” e a sua guitarra. Pupurri Navarro com um pequeno sketch do Solista a mostrar em seguida o seu vozeirão. Seguiram com ritmos cubanos em Cantinero De Cuba e despediram-se do público do Coliseu em jeito de PasaCalles. Notou-se o desaproveitamento dos microfones, mas não foi nada que impedisse a aclamação do público.
A última Tuna a concurso na noite de sexta-feira também jogava em casa. A Tuna de Medicina do Porto apresentou um repertório “revivalista” com muitos dos seus temas antigos e alguns originais que conquistaram a plateia. Iniciaram com o Romeiro ao Lonxe, tema em galego arcaico e em crescendo rítmico. Em seguida interpretaram Mulher e o seu Instrumental talismã La Cumparsita. Em seguida, o tema para solista Quero conquistou corações e muitos aplausos. Finalizaram como sempre com o hino da Tuna: Noites de Ronda com o seu respectivo esquema de pandeiretas, bandeiras e estandarte.
A finalizar a 1º noite do XXIII FITU entrou em palco a Tuna Universitária do Porto com uma magnífica actuação. Iniciaram com Ondas do Douro com uma apresentação simultânea de vídeo com vários pontos da cidade do Porto. Seguiu-se Perdidamente com uma dedicatória especial de um Tuno à sua futura esposa, sendo o pormenor que a distância de tempo para contraírem casamento era de... 14 horas. Alma Llanera em homenagem a recente digressão a Venezuela; Manhã de Carnaval com uma arrebatadora interpretação do solista; Menina das 7 Saias com uma introdução acompanhado de piano; Timor em homenagem a liberdade e com apresentação em vídeo dos acontecimentos que se passaram há cerca de 10 anos e Guantanamera mereceram ovações estrondosas do público. Finalizaram com Madalena também cantarolado pelo público e o hino Amores de Estudante.
Estava assim concluída a primeira noite do XXIII FITU – Cidade do Porto.
A noite de sábado iniciou-se um pouco mais cedo, pouco passava das 21horas, novamente a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto a abrir as cortinas do palco com mais uma bela actuação. Pela Luz dos Olhos Teus a mostrar os seus harmoniosos dotes vocais; em seguida uma música trazida da digressão feita a Cabo Verde em 94, Lua Nha Testemunha. Repetiram o El Milagro de Tus Ojos e estrearam Diferente, um tango com uma boa secção instrumental e como dito pelas próprias: diferente! Encerraram com o mítico Serenatas. Estava lançado o mote para a 2ª noite do FITU.
A primeira Tuna a concurso na noite de sábado veio de Almada, a anTUNIA, apresentando-se com bastantes elementos em palco. Abriram com o original Sancho Pança com um esquema de pandeiretas em grande nível, quer rítmico, quer coreográfico. Apresentaram um tema de Mafalda Arnauth, Meus Lindos Olhos, para solista. Em seguida, um dos seus míticos instrumentais: Eine Kleine Nachtmusik de Mozart. Seguiram-se os ritmos latinos com Lágrimas Negras e uma estreia em palco, uma interpretação da música que representou Portugal no Festival da Eurovisão em 2008, Senhora do Mar. Despediram-se do Coliseu com Guantanamera e muitos aplausos.
Em seguida entrou em palco a TUIST, muito aclamada pelo público. Abriram a actuação com uma estreia, Core'ngrato com uma bela interpretação do seu solista e que conquistou a plateia. Em seguida um dos seus originais: Se Um Dia Não Houver Luar e o tema Instrumental Santa Morena. Um dos momentos da noite foi um medley para as elevadas interpretações dos seus solistas: Amélia dos Olhos Doces, Foi Deus e Povo Que Lavas no Rio receberam uma elevada ovação do público. Encerraram com A Marcha do Centenário e com o respectivo esquema de pandeiretas de bom nível.
Após curto intervalo, foi a vez da última Tuna a concurso mostrar o porquê de vir defender o título de Tuna vencedora do XXII FITU. A Tuna da Universidade Católica Portuguesa abriu o espectáculo recuperando o Que Amor Não Me Engana de Zeca Afonso; a Desfolhada com os seus 2 solistas bem combinados e bom esquema de pandeiretas e bandeira, que precederam o instrumental retirado da Banda Sonora do filme Os Piratas das Caraíbas, Up is Down de grande interpretação e a sua respectiva “luta” de Bandeiras. O seguinte tema, Oração, foi novamente bem interpretado pelo seu solista e mereceu também uma grande ovação do público. Maria Lisboa com esquemas de pandeiretas e estandarte de belo efeito foi a música que antecedeu a despedida com ritmos latinos: La Cartera.
Também foram uma Tuna azarada com algumas quedas de Bandeira e Estandarte.
Enquanto o júri deliberava os prémios, e a finalizar o espectáculo surgiu novamente a Tuna Universitária do Porto com mais uma magnífica prestação e com direito a várias ovações. Interpretaram temas como Alma Llanera, Jota de La Virgen de los Peligros, Libertango, Menina das 7 Saias, Timor, Guantanamera e Madalena.
Em seguida, o Presidente da Comissão Organizadora do XXIII FITU, Élio Fonseca, dirigiu umas palavras ao público e homenageou a Madrinha desta edição do Festival, Dra. Isabel Brilhante Pedrosa, embaixadora de Portugal em Caracas que também dirigiu umas palavras ao público e agradecendo ao Orfeão Universitário do Porto a honra do amadrinhamento de mais um FITU e renovando o convite de regresso a Venezuela.
Chamados os elementos do júri e responsáveis das Tunas que participiram nesta edição do festival, seguiu-se a entrega de prémios, que foram os seguintes:
Melhor Solista: TUIST
Melhor Pandeireta: anTUNIA
Melhor Bandeira: Tuna de Medicina do Porto
Melhor Instrumental: Tuna Universitária do Minho
3ª Melhor Tuna: Tuna da Universidade Católica Portuguesa
2ª Melhor Tuna: Tuna Universitária do Minho
Melhor Tuna XXIII FITU: TUIST
Encerrada a entrega de prémios finalizou-se o espectáculo com os Amores de Estudante e o respectivo FRA.
Umas palavras finais para salientar a hilariante e caústica apresentação dos Jograis do Orfeão, com temas da actualidade, mesmo com tópicos de acontecimentos passados na última semana, que também mereceram as gargalhadas e aplausos do público.
Uma nota em relação ao som no festival. Na 1º noite o som deixou a desejar com instrumentos que não se ouviam no público e algumas falhas no som das vozes das Tunas. Na 2ª noite o som ficou globalmente melhor mas com um volume ligeiramente mais baixo.
Os parabéns ao Orfeão Universitário do Porto, em especial a TUP por mais uma edição do FITU e um agradecimento especial ao Élio Fonseca, Presidente da Comissão Organizadora do XXIII FITU pela recepção.
A festa seguiu para a sede do Orfeão com muita animação.