Editorial

10-05-2010

Editorial

Mais um ano “tuneril” que finda por estes dias, agora que as festividades habituais de Maio terminaram ou estão a terminar por todo o país, remetendo as Tunas para o seu habitual descanso e em alguns casos, uma ou outra digressão. 

Foi este ano um misto entre o expectável e fenómenos estranhos – ou talvez não, se bem vistas as coisas. Dentro do que se estava à espera, continua-se a ver – embora cada vez mais residual e confinado – alguns fenómenos para-tunantes que, curiosamente, começam em alguns certames reputados de facto a serem convenientemente avaliados, resultando disso mesmo a credibilidade ou falta dela dos certames que – ainda – vão convidando estes fenómenos para-tunantes. Até no espaço de menos de uma semana se viu ir do nada ao tudo: Elucidativo. 

Já noutros casos assistiu-se a situações perfeitamente inexplicáveis seja sob que ponto de vista seja, excepto uma tremenda cegueira – não se querendo ver o óbvio – ou então fruto de uma grande arrogância que faz com que o discernimento não exista; certames houveram que pura e simplesmente alvejaram violentamente os seus próprios pés, hipotecando a sua credibilidade pelo menos no curto prazo. Há coisas que por mais que se queira não se justificam nos dias de hoje. Começa a haver claramente “lista negra”. 

O fenómeno de tunas em Portugal continua a girar em torno de si mesmo, mantendo alguns vícios costumeiros; ainda assim, pontualmente vamos vendo coisas bem feitas, com critério, cuidado, cautela, método e acima de tudo seriedade. É importante que estes sejam os exemplos cimeiros e não os casos raros; Nos tempos que correm - onde quem cumpre e é competente é que é o criminoso e quem incumpre e é incompetente arrisca-se a chegar a governante ou deputado - é cada vez mais premente e essencial que o respeito, bom senso e competência se imponham face a um laxismo tão em voga, mesmo nas tunas, quanto ao essencial.  

Quanto ao PortugalTunas, a saúde é de ferro conforme atesta a qualidade informativa a que nos temos dedicado desde o início do ano – a aposta principal, note-se – com um cada vez maior cuidado na escolha criteriosa de colaboradores, potenciando assim a melhor cobertura possível de eventos e sua posterior publicação, o que mantêm o PortugalTunas como caso único por pioneiro e cimeiro na informação sobre Tunas Universitárias em Portugal.  

Para ilustrar o atrás dito e apenas desde Dezembro último até hoje foram efectuadas 31 reportagens de eventos in loco, tendo sido para além destas noticiado cerca de 20 resultados de certames, entre outras notícias várias. Mas podemos e faremos melhor. Para os que gostam de números, dizer ainda que – e reportando-nos apenas e só ao corrente ano – o PortugalTunas mantém aqui novamente a incontornável posição cimeira, com cerca de 25022 visitas em Janeiro, 21461 em Fevereiro, em Março atinge as 28053 e em Abril cerca de 24330. O nº de “hits” é respectivamente e desde Janeiro até Abril, 455780, 443259, 1117778 e 1027749.

Com a nova versão a funcionar foi limpa a base de dados de registos, começando os mesmos do zero; hoje estão mais de 1.000 utilizadores registados no PortugalTunas. Foi revisto e aumentado o número de grupos no directório, ainda em progressão. Números que falam por si. 

Mas mais importante que números está o empenho e qualidade do que se faz. E é nessa vertente qualitativa que vamos continuar a apostar, sendo que haverá em breve uma reestruturação dos quadros que compõem o PortugalTunas, procurando optimizar os mesmos em função da lógica qualitativa, mantendo a amplitude de cobertura mediática e potenciando ainda mais a informação bem como a componente formativa. Há ainda margem de progressão e é nessa margem que vamos apostar no próximo ano tuneril, mantendo o PortugalTunas na posição que naturalmente assume e desde 2003. 

Obrigado a todos pela preferência.