I FATuM
22-03-2009

Setúbal foi o palco do I FATuM – unidos pelo traje, festival de tunas mistas organizado pelos SemperT’unos, Tuna Mista Académica da Escola Superior de Saúde de Setúbal. O festival cujo nome significa em latim “fado ou destino” decorreu nos dias 20 e 21 de Março com a participação das seguintes tunas:
• Enf’Tuna: Tuna Mista da Escola Superior de Saúde de Portalegre
• escstunis: Tuna Mista da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa
• Tu Na D’ESTES: Tuna Académica da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra
• ARTuna: Tuna Mista da Escola Superior Artística do Porto
A primeira noite do festival decorreu no Largo José Afonso de Setúbal, tendo sido uma noite de serenatas.
No segundo dia decorreu o passacalles durante a tarde ao qual se seguiu um jantar bem perto do Auditório Nossa Srª da Anunciada, que viria a ser o palco da principal noite do festival.
O FATuM teve então início bem perto das 22h30 com a apresentação de um vídeo introdutório, à semelhança do que sucedeu ao longo da noite com a apresentação de cada tuna. O Festival subjacente ao tema “O Fado” teve a sua abertura musical dada pela Tuna anfitriã com a interpretação de um primeiro tema.
A Tu Na D’ESTES foi a primeira tuna a concurso a subir ao palco, tentando recriar o ambiente de uma tasca com a colocação sobre o lado direito do palco de uma mesa com uma vela acesa com um dos elementos da tuna sentado com uma bela garrafa de vinho à frente que dividiu a apresentação do espectáculo com o Magister. Os principais destaques foram a interpretação do “Fado Português” pela sua solista, a interpretação de várias adaptações com interacções vocais e variações de ritmos interessantes (“canção de embalar” de José Afonso e “homenzinho” da Banda do Casaco), algumas coreografias dos seus pandeiretas e a interacção musical entre vários instrumentos (violino, contrabaixo, acordeão, flauta, bandolins)
Após a actuação da Tu Na D’ESTES deu-se um momento “informativo” alusivo aos 25 golfinhos do Estuário do Sado, realçando as suas principais diferenças e formas de distinção, realçando a importância das suas barbatanas.
A ARTuna foi a segunda a pisar o palco. Uma actuação sempre com muita garra evidenciada sobretudo pela expressividade do seu Magister. Como principais destaques, temos a interpretação de um fado pela sua solista, um original intitulado de “Estudante” iniciado com um dueto e sem dúvida alguma a última música, uma interpretação enérgica de “Vinho do Porto” de Carlos Paião.
Seguiu-se então um verdadeiro momento de magia (“ou não”) com uma clara alusão ao Magico da Máscara de um programa televisivo, um elemento dos SemperT’unos vestiu esse papel acompanhado de quatro belas assistentes, realizando 3 truques de magia.
No primeiro truque, o SemperMágico tentou fazer levitar 2 elementos dos SemperT’unos por detrás das respectivas capas. Após uma tentativa mal sucedida e com a ajuda de uma carícia de uma das assistentes conseguiu-se de facto um fenómeno de levitação, embora um pouco diferente do inicialmente esperado: uma levitação parcial para a frente de uma certa parte do corpo na zona da cintura.
O segundo truque de magia consistiu na escolha de uma de oito cartas (elementos dos SemperT’unos vestidos de carta) com o SemperMágico de costas. Após uns movimentos mágicos, conseguiu derrubar todas as cartas à excepção da carta inicialmente escolhida: magia pura e dura!!
No terceiro e último truque de magia, o SemperMágico prometeu fazer desaparecer todos os elementos do público contando e batendo palmas até “5” em conjunto com o público. Aos “5”, a luzes apagaram-se e surgiu nos projectores a informação de “INTERVALO”. Foi sem dúvida, um dos momentos da noite!
A 2ª parte do Festival teve início com o fadista Nuno Mega, vencedor do 1º Concurso de Fado Amador de Setúbal, acompanhado por Pedro Alvim na guitarra portuguesa e Ricardo Portugal na viola.
A Enf’tuna foi a terceira tuna a concurso a actuar, enchendo o palco, não só pelo seu elevado número de elementos mas também pelo número de pandeiretas e estandartes ao longo de toda a sua actuação. Uma actuação muito bem preparada e enquadrada no tema do festival com a criação de um prefácio musical e com a leitura de versos de fados conhecidos no início de cada tema interpretado. Destaque ainda para o seu instrumental original intitulado de “Portus Alacer”, para a interpretação de “Venham mais Cinco” de José Afonso, para a interpretação da sua última música referente à cidade de Portalegre e para as coreografias das pandeiretas (5 elementos femininos) que apesar não serem de um nível técnico individual muito elevado, foram executados com muita dinâmica e uma coordenação exemplar.
A escstunis foi a última tuna a concurso a subir ao palco com uma actuação muito segura. Foram interpretados temas com “Gente da minha Terra” de Amália Rodrigues, celebrizado mais recentemente também na voz de Mariza, e “a desfolhada” de Simone de Oliveira com arranjos vocais de elevada qualidade. Destaque ainda para um instrumental interessante, para a interpretação de um fado humorístico – Zé Portuga acompanhado de coreografia animada de 4 elementos masculinos da escstunis e dos seus pandeiretas que apresentaram coreografias de boa qualidade e execução.
Os SemperT’unos voltaram ao palco para finalizar o festival, enquanto o júri se reunia para a tomada de decisões. A actuação dos SemperT’unos ficou marcada pela estreia da sua solista Ana, pela interpretação do “fado de uma rua qualquer”, pelo seu intrumental e por coreografia de pandeiretas de bom nível com alguns movimentos inovadores.
Após a actuação dos SemperT’unos, seguiram-se os agradecimentos com especial destaque para as senhoras da limpeza da Escola Superior de Saúde de Setúbal que estavam presentes na assistência e a entrega de prémios. Neste capítulo o júri deliberou:
• Melhor Tuna: Enftuna
• Melhor Solista: Enftuna
• Melhor Pandeireta: escstunis
• Melhor Porta-Estandarte: Enftuna
• Melhor Instrumental: escstunis
• Tuna mais Tuna: ARTuna
Relativamente às condições técnicas: satisfatórias em termos de som para as tunas em cima do palco apesar de alguns “feedbacks” pontualmente ao longo da noite; um pouco mais abaixo a qualidade do som transmitido para a plateia; condições de iluminação razoáveis.
Um festival de bom nível em Setúbal com boas tunas, boa música, muita cerveja e sem esquecer o fado e o maravilhoso moscatel!
• Enf’Tuna: Tuna Mista da Escola Superior de Saúde de Portalegre
• escstunis: Tuna Mista da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa
• Tu Na D’ESTES: Tuna Académica da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra
• ARTuna: Tuna Mista da Escola Superior Artística do Porto
A primeira noite do festival decorreu no Largo José Afonso de Setúbal, tendo sido uma noite de serenatas.
No segundo dia decorreu o passacalles durante a tarde ao qual se seguiu um jantar bem perto do Auditório Nossa Srª da Anunciada, que viria a ser o palco da principal noite do festival.
O FATuM teve então início bem perto das 22h30 com a apresentação de um vídeo introdutório, à semelhança do que sucedeu ao longo da noite com a apresentação de cada tuna. O Festival subjacente ao tema “O Fado” teve a sua abertura musical dada pela Tuna anfitriã com a interpretação de um primeiro tema.
A Tu Na D’ESTES foi a primeira tuna a concurso a subir ao palco, tentando recriar o ambiente de uma tasca com a colocação sobre o lado direito do palco de uma mesa com uma vela acesa com um dos elementos da tuna sentado com uma bela garrafa de vinho à frente que dividiu a apresentação do espectáculo com o Magister. Os principais destaques foram a interpretação do “Fado Português” pela sua solista, a interpretação de várias adaptações com interacções vocais e variações de ritmos interessantes (“canção de embalar” de José Afonso e “homenzinho” da Banda do Casaco), algumas coreografias dos seus pandeiretas e a interacção musical entre vários instrumentos (violino, contrabaixo, acordeão, flauta, bandolins)
Após a actuação da Tu Na D’ESTES deu-se um momento “informativo” alusivo aos 25 golfinhos do Estuário do Sado, realçando as suas principais diferenças e formas de distinção, realçando a importância das suas barbatanas.
A ARTuna foi a segunda a pisar o palco. Uma actuação sempre com muita garra evidenciada sobretudo pela expressividade do seu Magister. Como principais destaques, temos a interpretação de um fado pela sua solista, um original intitulado de “Estudante” iniciado com um dueto e sem dúvida alguma a última música, uma interpretação enérgica de “Vinho do Porto” de Carlos Paião.
Seguiu-se então um verdadeiro momento de magia (“ou não”) com uma clara alusão ao Magico da Máscara de um programa televisivo, um elemento dos SemperT’unos vestiu esse papel acompanhado de quatro belas assistentes, realizando 3 truques de magia.
No primeiro truque, o SemperMágico tentou fazer levitar 2 elementos dos SemperT’unos por detrás das respectivas capas. Após uma tentativa mal sucedida e com a ajuda de uma carícia de uma das assistentes conseguiu-se de facto um fenómeno de levitação, embora um pouco diferente do inicialmente esperado: uma levitação parcial para a frente de uma certa parte do corpo na zona da cintura.
O segundo truque de magia consistiu na escolha de uma de oito cartas (elementos dos SemperT’unos vestidos de carta) com o SemperMágico de costas. Após uns movimentos mágicos, conseguiu derrubar todas as cartas à excepção da carta inicialmente escolhida: magia pura e dura!!
No terceiro e último truque de magia, o SemperMágico prometeu fazer desaparecer todos os elementos do público contando e batendo palmas até “5” em conjunto com o público. Aos “5”, a luzes apagaram-se e surgiu nos projectores a informação de “INTERVALO”. Foi sem dúvida, um dos momentos da noite!
A 2ª parte do Festival teve início com o fadista Nuno Mega, vencedor do 1º Concurso de Fado Amador de Setúbal, acompanhado por Pedro Alvim na guitarra portuguesa e Ricardo Portugal na viola.
A Enf’tuna foi a terceira tuna a concurso a actuar, enchendo o palco, não só pelo seu elevado número de elementos mas também pelo número de pandeiretas e estandartes ao longo de toda a sua actuação. Uma actuação muito bem preparada e enquadrada no tema do festival com a criação de um prefácio musical e com a leitura de versos de fados conhecidos no início de cada tema interpretado. Destaque ainda para o seu instrumental original intitulado de “Portus Alacer”, para a interpretação de “Venham mais Cinco” de José Afonso, para a interpretação da sua última música referente à cidade de Portalegre e para as coreografias das pandeiretas (5 elementos femininos) que apesar não serem de um nível técnico individual muito elevado, foram executados com muita dinâmica e uma coordenação exemplar.
A escstunis foi a última tuna a concurso a subir ao palco com uma actuação muito segura. Foram interpretados temas com “Gente da minha Terra” de Amália Rodrigues, celebrizado mais recentemente também na voz de Mariza, e “a desfolhada” de Simone de Oliveira com arranjos vocais de elevada qualidade. Destaque ainda para um instrumental interessante, para a interpretação de um fado humorístico – Zé Portuga acompanhado de coreografia animada de 4 elementos masculinos da escstunis e dos seus pandeiretas que apresentaram coreografias de boa qualidade e execução.
Os SemperT’unos voltaram ao palco para finalizar o festival, enquanto o júri se reunia para a tomada de decisões. A actuação dos SemperT’unos ficou marcada pela estreia da sua solista Ana, pela interpretação do “fado de uma rua qualquer”, pelo seu intrumental e por coreografia de pandeiretas de bom nível com alguns movimentos inovadores.
Após a actuação dos SemperT’unos, seguiram-se os agradecimentos com especial destaque para as senhoras da limpeza da Escola Superior de Saúde de Setúbal que estavam presentes na assistência e a entrega de prémios. Neste capítulo o júri deliberou:
• Melhor Tuna: Enftuna
• Melhor Solista: Enftuna
• Melhor Pandeireta: escstunis
• Melhor Porta-Estandarte: Enftuna
• Melhor Instrumental: escstunis
• Tuna mais Tuna: ARTuna
Relativamente às condições técnicas: satisfatórias em termos de som para as tunas em cima do palco apesar de alguns “feedbacks” pontualmente ao longo da noite; um pouco mais abaixo a qualidade do som transmitido para a plateia; condições de iluminação razoáveis.
Um festival de bom nível em Setúbal com boas tunas, boa música, muita cerveja e sem esquecer o fado e o maravilhoso moscatel!